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SÃO PAULO – Ser o melhor possível e alcançar o sucesso: quem não deseja isso para a própria carreira? As empresas exigem que os profissionais dêem o melhor de si, enquanto os “gurus” da gestão corporativa indicam métodos para isso. E, diante de objetivos tão fortes, há espaço para a espiritualidade no ambiente de trabalho?
De acordo com o consultor de empresas Gilberto Wiesel, por mais que pareça algo distante, a resposta é positiva. “A gestão espiritualizada visa impedir uma doença na organização. Ela trata da alma das empresas, que são as pessoas. Pois, estas estão, silenciosamente, à procura do
equilíbrio interior”, disse.
A espiritualidade se dá, de acordo com ele, por meio da disseminação da ajuda mútua e de valores, e não no sentido religioso.
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Valores distintos
Enquanto as empresas se preocupam com o alto controle dos funcionários, baseadas numa gestão materialista, que visa aos valores de ambição e competição, Gilberto propõe que os relacionamentos sejam baseados na espiritualidade, com valores como o altruísmo, a paz, a prosperidade e o desempenho responsável.
“A energia se renova em ambientes leves e cordiais, e se deteriora em ambientes de grandes conflitos”, explica o consultor. “Acredito que a espiritualização é a condição profissional para que todos os colaboradores de uma empesa vejam que estão ali para servir”. Assim, há total sintonia e todos se disponibilizam.
O resultado é bastante positivo: auto-desenvolvimento pessoal e, inclusive, profissional, segundo Gilberto.
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Otimização dos processos
De acordo com o consultor, empresas com profissionais que possuem autoconhecimento e emoções equilibradas usam ao máximo o potencial das pessoas. “A empresa só tem a ganhar, com mais produtividade e otimização dos processos”.