Um total de 45% dos executivos querem ficar até três anos na mesma empresa

De acordo com estudo, outros 16% dos profissionais pretendem deixar a companhia na qual atuam em um ano

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SÃO PAULO – Um total de 45% dos executivos querem ficar no máximo três anos na mesma empresa, segundo revela pesquisa realizada pela DBM, consultoria especializada em gestão de capital humano.

Ainda de acordo com o estudo, outros 16% dos profissionais pretendem deixar a companhia na qual atuam em um ano. O cenário, avalia a presidente da DBM Brasil e América Latina, Claudia Garcia, deve gerar um aumento da saída voluntária de profissionais nos próximos anos.

Permanência
De maneira geral, diz o levantamento – que ouviu 770 executivos, com mais de 21 anos, em 12 áreas distintas -, o tempo médio de permanência de um executivo na mesma empresa está diminuindo, sendo que a maior parte considera o intervalo de três a cinco anos o período ideal para trabalhar no mesmo emprego.

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Considerando as diferentes faixas etárias, o índice é de 63,34% entre aqueles com idades de 21 a 27 anos, e cai para 10% entre os que estão com mais de 63 anos.

Motivadores da mudança
Ainda conforme o levantamento da DBM, na hora deixar a empresa, 37% dos profissionais são motivados pela falta de desafios e perspectivas de crescimento, sendo que entre os mais jovens (de 21 a 27 anos), o índice é de 81,82%.

Independentemente da idade, outros motivos que impulsionam a mudança de empresa são: melhor alinhamento com o momento profissional (30%), maior possibilidade de crescimento (26%), cargo ou posição superiores (15%) e remuneração melhor (5%).

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Vale destacar que na área jurídica o percentual de profissionais que decidiram mudar de emprego em função de melhores ofertas financeiras é de 50%.

Retendo talentos
Para reter os talentos nas empresas, as práticas corporativas mais citadas são investimentos no engajamento, pacotes de benefício e financeiro mais atrativos.

A falta de valorização é considerada a grande vilã para uma empresa não conseguir manter seus profissionais, visto que esta foi a resposta mais citada por 40% dos entrevistados com mais de 63 anos; e por 72,73% entre os que têm de 21 a 27 anos, também sendo apontada como a principal causa por 44,68% dos coordenadores ouvidos pelo estudo.

“Olhar com cuidado o modelo predominante de gestão de pessoas é fundamental. Suas premissas são da continuidade de carreira, do investimento na retenção dos talentos e na tradicional sucessão. As premissas têm de ser mais profundas. Elas têm de refletir a natureza dos vínculos entre os indivíduos e organizações, o que pressupõe conversas mais profundas e, consequentemente, relações mais maduras. A grande questão é o quanto os executivos estão preparados para isso”, diz Claudia.