Treinamentos não agradam profissionais mais qualificados

Motivar pessoal da área gerencial é sempre mais difícil, pois eles encaram este tipo de ação como uma crítica potencial

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SÃO PAULO -Tornou-se comum dentro das empresas ofertas de treinamento para os funcionários, para fazer frente à falta de mão de obra qualificada. Entre os profissionais da linha operacional, por exemplo, a prática é recebida com entusiasmo, visto que é uma oportunidade para o crescimento na carreira. O mesmo, porém, não acontece com os integrantes das áreas administrativa e gerencial, cuja alegação para “escapar” desses processos é constantemente creditada à falta de tempo, de interesse ou ambos.

De acordo com a gerente de recursos humanos da Cheíl Brasil, Sonia Costa, motivar o pessoal com nível superior para treinamentos e workshops é sempre tarefa mais difícil, uma vez que algumas destas pessoas encaram este tipo de ação como uma crítica potencial.

A executiva defende o abandono do subsídio integral desses treinamentos por parte das empresas, inclusive os estudos que serão adicionados à vida profissional do colaborador em questão.

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“É claro que os treinamentos determinados pela empresa, que são necessários ao desempenho das atividades do colaborador, devem ser pagos integralmente pela empresa. Mas quando se trata de um treinamento ou ação de formação, como cursos de inglês ou pós-graduação, é importante que o colaborador participe nos custos, pois assim ele terá um compromisso diferenciado com a atividade”, afirma.

Comportamento
Mediante a displicência de muitos executivos para com os treinamentos, a executiva levanta a possibilidade desse mesmo profissional arcar com os custos integrais da formação até que decida se quer continuar ou não. Segunda ela, é vantajoso para a empresa bancar os gastos de um curso escolhido pelo próprio colaborador. 

“Do ponto de vista da empresa, eu acredito que é muito melhor bancar o custo de um curso que o colaborador tem interesse do que determinar este ou aquele treinamento para as pessoas. O interesse e o envolvimento são a garantia de que o funcionário irá até o fim no treinamento”, avalia.

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O ponto a ser resolvido, analisa Sonia, é conciliar o interesse do empregado com as necessidades da empresa no que diz respeito a processos de capacitação e formação.