Tradicional x despojada: perfil da empresa define comportamento profissional

Segundo consultora, empresas japonesas são as mais conservadores, e as norte-americanas, as mais despojadas

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – A tolerância às atitudes de um profissional dentro de uma multinacional se diferencia de acordo com o perfil da companhia, definido segundo o país de origem.

De acordo com a consultora de processos da Case Consulting, Luísa Chomuni Alves, todas as empresas, independentemente de serem despojadas ou conservadoras, têm um código de conduta que o funcionário deve seguir em suas relações com o cliente, os outros colaboradores e os fornecedores.

Tradicionais

“A tradicional é aquela empresa que cumpre horário à risca, em que as pessoas têm que se vestir de maneira mais tradicional do que casual, e que olham os resultados atrelado ao conceito de bom funcionário”, disse Luísa.

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Dentre essas empresas, a consultora cita as japonesas. Nelas, as mulheres devem usar roupas de cores mais sombrias, para manter o ar de sobriedade. Além disso, nesse grupo ainda se encaixam as alemãs.

Nas multinacionais mais tradicionais, alguns funcionários que vieram do país de origem falam pouco o português. Por isso, ainda é mais exigido o domínio do idioma estrangeiro.

Despojadas

“Não é preciso ter um horário fixo, existem programas em que as pessoas podem sair mais cedo nas sextas-feiras, como às 13 horas, e ainda há mais foco no resultado das pessoas, além de menos importância com a aparência”, explicou a consultora.

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Neste grupo, incluem-se as norte-americanas, que trouxeram o casual day para o Brasil, quando as pessoas podem vir ao escritório com uma roupa menos formal, e as italianas. As companhias brasileiras, de acordo com Luísa, estão mais próximas desse grupo.

No meio termo dessa análise ainda se encontram as empresas francesas, que, em relação a algumas atitudes, como o comportamento, podem ser consideradas conservadoras e, em outras, como no vestuário, despojadas.