Trabalho em escritório integrado aumenta a produtividade de contratados

Ambientes integrados que adotam o conceito open space prometem aumentar a produtividade e o desempenho de colaboradores

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Há quem não se importe com o tema, mas uma coisa é fato: a arquitetura de um escritório pode impactar e muito o dia a dia de uma corporação. Como? De uma maneira simples: afetando a produtividade dos contratados, bem como o desempenho destes colaboradores.

Se você duvida, faça o teste. Olhe ao seu redor e diga o que vê: um espaço totalmente aberto e integrado ou uma série de salas fechadas setorizadas? Se a sua resposta for a primeira, acredite, você trabalha em uma organização que valoriza a integração de sua equipe.

E o que isso tem a ver com você? Tudo! Afinal, trabalhar em um ambiente integrado ajuda a melhorar a sua produtividade, conforme aponta o CEO, Bernardo Entschev da De Bernt Entschev Human Capital.

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“Trabalhar em espaços abertos, que adotam valorizam o open space, aumenta a produtividade na medida que a comunicação entre as pessoas é favorecida. Além disso,  um ambiente corporativo amplo e arejado gera transparência e transmite tranquilidade ao colaborador”, explica.

Open o quê?
Para quem não sabe, Open Space ou Landscape Office é um conceito adotado pela arquitetura para a formação de espaços corporativos mais integrados.

“Ele foi desenvolvido na década de 1950 na Alemanha e partia do princípio que o trabalho em salas as fechadas isolava as pessoas dificultando a comunicação e o interrelacionamento entre áreas”, explica o arquiteto Dante Della Manna.

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Segundo ele, a ideia de tal layout é justamente propor um espaço totalmente aberto e livre. “O conceito foi melhor aceito no Brasil após o lançamento do sistema de mobiliário compacto e flexível conhecido como Action Office System, pela Herman Miller nos Estados Unidos no final da década de 1960. Foi aí que a ideia de estações de trabalho ou sistemas integrados surgiu”, conta Della Mana.

Indicação
Apesar de ser indicado para empresas de todos os segmentos, o modelo open space costuma favorecer principalmente os escritórios que valorizam a integração das áreas e que não tenham a necessidade de confidencialidade e sigilo em suas informações.

“Empresas que lidam com dados secretos ou sigilosos precisam de uma discrição maior. Os escritórios de advocacia e de psicologia são um exemplo disso”, diz Entschev, que defende ainda o uso de um ambiente misto para atender todas as demandas.

“Na De Bernt Entschev Human Capital preferimos o ambiente misto devido à necessidade de discrição na hora de entrevistar um profissional para uma posição a ser trabalhada. A companhia atua com o recrutamento de média e alta gerência, cargos que exigem maiores cuidados e sigilos”, conta o CEO.

Bom para todos
E como já dito anteriormente, os resultados desse layout em uma companhia costumam ser notáveis, afinal, além do aumento da produtividade, o mesmo também privilegia a organização com a inibição de desvios de conduta e a melhora do clima organizacional por meio de uma maior transparência nas relações interpessoais.

Entretanto, para que isso aconteça alguns detalhes se fazem necessários. “Os escritórios precisam ter cuidados especiais nos tratamentos acústicos, uma boa qualidade de espaço de edifícios comerciais e mais que tudo, um bom projeto”, finaliza Della Mana.