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SÃO PAULO – O mercado de trabalho enfrenta uma redução das oportunidades de emprego desde o último ano. Ao que consta, as expressivas taxas de crescimento de 2010 não se mantêm em 2011. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) e fazem parte do Informe Conjuntural da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
De acordo com o levantamento, a desaceleração ocorre desde junho de 2010, quando uma alta de 3,5% (PME/IBGE) pode ser observada em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Formais x informais
Mas se por um lado as oportunidade caem, por outro os empregos mostram uma qualidade superior. A expansão das oportunidades formais é um exemplo deste fato.
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Para se ter uma ideia, no mês de agosto deste ano, as vagas com carteira assinada no setor privado tiveram um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2010. Da mesma forma, as oportunidades informais perderam espaço no mercado de trabalho. Segundo o Informe Conjuntural, neste quesito a queda foi de 8,3% entre agosto de 2010 e de 2011.
Lembrando que as ocupações por ponta própria também caíram em agosto na mesma base de comparação.
Formalidade em alta
O mercado formal também se manteve em alta nas regiões metropolitanas. Em agosto o indicador atingiu 60,7% – maior percentual já registrado em termos de participação de trabalhadores formais no total da ocupação metropolitana desde 2002.
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Dos 1,6 milhão de empregos formais criados nos últimos 12 meses, o setor de serviços foi o que mais se destacou, respresentando 46,3% do total, segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Já a indústria, considerada um dos setores mais afetados pela atual conjuntura nacional e internacional, foi responsável pela criação de 29,1% do total dos empregos formais de todo o País, sendo seguida pelo segmento de comércio, que se destacou com 19,4% das novas vagas.
Qualificação em foco
Outro fato observado diz respeito à qualificação. Ao que consta, as pessoas com pouca qualificação são as que mais têm dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. De acordo com o levantamento, as ocupações para as pessoas com onze ou mais anos de estudo cresceram 5,1% no mesmo período.