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SÃO PAULO – De acordo com o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), a geração de emprego formal foi superior a 1 milhão no primeiro semestre deste ano. Os salários oferecidos, no entanto, sofrem uma diminuição significativa devido à inflação ao longo de seis anos.
Segundo o Dieese, os salários perderam, em média, 30% de seu valor entre 1998 e 2004. “Embora nos últimos anos a maioria das categorias tenha obtido reajustes acima da inflação, a recuperação ainda é muito pequena perto das perdas”, disse a economista do Dieese, Patrícia Lino Costa.
Análise setorial
Para a diretora de relacionamento e qualidade da S&L Recursos Humanos, Maria Aparecida Bocchi Castellaro, os setores de comércio e serviços são os que mais oferecem vagas, mas com as remunerações menores devido à mão-de-obra abundante e falta de necessidade de especialização.
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Ainda de acordo com ela, estas categorias nunca conseguiram negociar bons reajustes em épocas de dissídios. “Hoje não há justificativa para reajustes muito acima dos indicadores de preços. Assim, as categorias com pisos melhores repõem a inflação e permanecem com bons salários. As outras vêem seus rendimentos se achatarem”, afirmou ao Diário do Comércio.
Benefícios
Em busca de aumento de seus rendimentos, os funcionários partem para a reivindicação de benefícios, entre eles vale-transporte, refeição, seguro contra acidentes e participação nos lucros e resultados (PLR).
Para a diretora executiva da Right Management, Elaine Saad, o pacote de benefícios é um item importante a se considerar na recolocação. “Pesquisa da Rigth mostrou que 94% dos executivos conseguem recolocação ao menos com a mesma remuneração que tinham na ocupação anterior. O que varia são justamente os benefícios”.