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SÃO PAULO – Por falta de engajamento, problemas de saúde físicos ou psíquicos, os profissionais acabam por estar no ambiente de trabalho o dia inteiro, mas não produzir com qualidade. O nome dado a este problema é “presenteísmo”, que significa estar fisicamente no ambiente, mas sem produzir.
De acordo com o Dr. Marcelo Dratcu, especialista em medicina comportamental, poucas pessoas conhecem este conceito no Brasil e, por isso, ele é pouco diagnosticado e apenas uma pequena parcela da população busca auxílio.
“O presenteísmo pode causar maior queda de produtividade do que o absenteísmo (ausência do profissional na empresa)”, disse.
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Origem e sintomas
A origem deste tipo de problema está no alto estresse e na falta de ânimo para trabalhar, o que pode, até mesmo, contaminar a equipe. O profissional se sente sem saída e pode estar com algum distúrbio psicológico, muitas vezes silencioso, como a depressão.
Dentre os sintomas, estão as dores de cabeça e nas costas, irritação, cansaço, ansiedade, angústia, depressão, insônia e distúrbios gastrointestinais.
Diagnóstico e tratamento
Segundo Dratcu, o diagnóstico deste problema precisa ser feito em parceria com a empresa e o funcionário. “Cada um precisa fazer uma auto-avaliação constantemente e colocar na balança a medida do prazer e também da satisfação. Muitas vezes esta pressão precisa ser dividida com um médico e um terapeuta”, disse.
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Para ajudar estes profissionais, as empresas devem ter programas de qualidade de vida efetivos, que consigam medir o nível de estresse.