Trabalhadores noturnos vivem menos do que quem trabalha de dia

Os números assustam: a cada 15 anos trabalhando no período da noite, o funcionário perde cinco anos de vida

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Trabalhadores noturnos vivem menos, se divorciam mais e estão mais propensos à doenças cardíacas, digestivas e transtornos neuropsicológicos. A conclusão é de uma série de estudos desenvolvida nos últimos anos pela Unidade do Sonho do Instituto Dexus de Barcelona e pelo Serviço de Neurofisiologia do Hospital da Paz de Madri, ambos na Espanha.

Os números são alarmantes: quem trabalha a noite perde cinco anos de vida a cada 15 trabalhado; se divorcia 3 vezes mais e têm 40% mais chances de ficar doente. Os estudos revelam ainda que 90% dos acidentes mais graves em empresas acontecem exatamente no período da noite.

Por causa destes números, os países nórdicos proibiram que pessoas com mais de 35 anos trabalhem em jornada noturna. No Brasil não há nenhuma restrição e a estimativa é de que 10% dos brasileiros trabalham neste período.

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Qualidade de vida

É fato que o trabalho é fundamental para o ser humano, mas estudos revelam que quem trabalha depois das 22 horas é mais infeliz com a sua qualidade de vida.

Segundo o doutor Eduard Estivill, chefe da Unidade do Sonho do Instituto Dexeus, insônia, irritabilidade, angústia, depressão, transtornos digestivos, ataques de pânico, doenças cardiovasculares por estresse crônico, dependências a tranqüilizantes, estimulantes ou álcool e tabaco são alguns dos costumes que acompanham quem trabalham fora do horário do sol.

Estes distúrbios acontecem porque o corpo humano tem um biorritmo que obedece os sinais de claro e escuro. Além disso, quem precisa dormir de dia, raramente mantém um sono de 8 horas seguidas e o cérebro acaba sofrendo uma predisposição à fadiga.

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Cuidados com a saúde

Se você trabalha no período da noite preste atenção em como melhorar sua qualidade de vida: