Timidez: cuidado para não passar a imagem errada no ambiente de trabalho

O "tímido" em excesso não incomoda o grupo, não ameaça... Mas pode acabar prejudicando sozinho seu desempenho

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Você já ouviu falar que tudo em excesso é prejudicial, certo? No ambiente de trabalho essa regra também vale, sobretudo quando o assunto é postura profissional.

Achar o ponto de equilíbrio é muito importante para conduzir sua carreira e se destacar positivamente. Geralmente as pessoas que falam muito (às vezes até tumultuando o ambiente ou tirando a concentração dos colegas) acabam sendo alvo de críticas em relação ao comportamento, disciplina, dispersão etc.

Mas… e o outro lado da moeda: como fica quem praticamente não se comunica? Este caso implica numa situação bastante peculiar: o “tímido” ao extremo não incomoda o grupo, não ameaça e por isso nem sempre rende comentários ou críticas… Mas acaba prejudicando sozinho seu desempenho, muitas vezes sem se dar conta.

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Timidez ou falta de interesse?

O fato de falar pouco, ou nada, pode ser entendido como falta de interesse ou motivação. As empresas buscam hoje pessoas que participem, mostrem-se comprometidas e que proponham novas idéias, obviamente no momento certo.

Um funcionário que pouco se mostra, quase nunca expõe seu ponto de vista, mesmo em um ambiente que lhe dá abertura para isso, acaba transmitindo uma imagem errada e negativa de seu perfil.

Vale deixar claro que abordamos aqui a timidez extrema: daqueles funcionários que realmente falam muito pouco, evitam expor suas idéias e emoções, nem nas horas boas, muito menos nos momentos de crise.

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Faz o que gosta?

Nem todas as empresas, embora devessem, têm com seus funcionários uma preocupação clara com relação à motivação, muito menos a indicação de seus pontos fracos a serem trabalhados.

Por isso, uma conclusão tirada de maneira errada pode prejudicar o funcionário que, por pura timidez, acaba transmitindo uma imagem bastante errônea e até injusta de seu perfil. A empresa pode, por exemplo, julgá-lo descontente com o trabalho que realiza.

Como nem sempre há tempo e interesse da empresa em esclarecer e reverter o quadro, vale ao profissional a dica: mostre-se interessado pelo que faz, apresente sua opinião no momento certo e revele-se comprometido com suas atividades e com os objetivos da empresa.

Ninguém sugere aqui que o funcionário mude de um dia para o outro, da água para o vinho, pois seria até mesmo uma agressão à sua individualidade. Mas uma conversa com os colegas, uma opinião no momento certo, um “bom dia” com sorriso no rosto são atitudes que poderão fazer a diferença.

Outra dica importante é avaliar se o profissional está mesmo no local certo. Diante de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, torna-se fundamental, para superar a pressão do dia-a-dia, cultivar a certeza de que desenvolve a atividade correta para o seu perfil, sentindo-se ao menos realizado com seu trabalho.

Conhece alguém assim? Você tem esse perfil? Experimente colocar as dicas em prática e boa sorte!