Teste de inglês TOEFL começará a ser aplicado em faculdades brasileiras

Em 2006, número de centros autorizados deve subir para 60; atualmente, apenas sete escolas de inglês realizam o exame

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Considerado pelo meio acadêmico e por profissionais de mercado o teste de língua inglesa mais importante do mundo, o TOEFL estará mais acessível aos brasileiros a partir do ano que vem, quando os atuais sete centros aplicadores da prova aumentarão para 60 unidades, inclusive faculdades e universidades.

Para que as instituições de ensino superior se credenciem como aplicadores do teste, basta preencher um formulário de inscrição na página eletrônica da ETS (Educational Testing Services), órgão norte-americano responsável pela concessão do certificado.

Vale dizer que as faculdades e universidades credenciadas precisam ter disponível um laboratório com pelo menos 15 computadores conectados à internet. Atualmente, os sete centros aplicadores em atividade no Brasil se restringem a escolas de inglês.

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A ampliação da rede de unidades aplicadoras da prova é apenas mais uma novidade do TOEFL em 2006, ano em que a ETS e Genesis Consulting, representante da instituição no Brasil, lançam um novo modelo do teste, o TOEFL IBT, que conterá uma prova oral (speaking) com peso significativo no resultado final. Atualmente não há questões para serem respondidas oralmente.

Para viabilizar a mudança na estrutura da prova, a ETS utilizará uma tecnologia que permite ao aluno falar diretamente para o computador, que será capaz de gravar as respostas e posteriormente enviá-las para avaliação da equipe de examinadores. O objetivo é tornar o processo dinâmico e imparcial.

Uma segunda novidade no teste diz respeito a uma ferramenta que ajuda o aluno a se organizar durante a resolução das questões. Agora, caso ele deixe algumas perguntas para responder mais tarde, um dispositivo do programa o avisa pelo monitor do computador o que ainda falta ser preenchido.

Pré-requisito para o ingresso a inúmeras faculdades e cursos de especialização de todo o mundo, o exame é realizado por 700 mil pessoas a cada ano, das quais 11 mil só no Brasil.