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SÃO PAULO – Conciliar os diversos perfis no ambiente de trabalho não é algo fácil. Justamente por isso, na tentativa de aceitar as diferenças e extrair delas as potencialidades, é preciso ir em busca do auto-conhecimento e cultivar o respeito às individualidades, manifestadas pelas variações de temperamento ao longo do expediente. Fácil? Nem um pouco!
Modelos de temperamento
O especialista em RH Luiz Vagner Raghi, em palestra no Convirh (1º Congresso Virtual de Recursos Humanos), destaca que todo ser humano transita entre quatro modelos principais de temperamento, de acordo com as situações que vivencia. Porém, na maior parte do tempo, sempre prevalece um deles. Qual é o seu?
Modelo | Característica |
Colérico | é o extrovertido insatisfeito; quando algo o desagrada, não manda dizer |
Melancólico | ao contrário do primeiro modelo, é o introvertido insatisfeito; guarda para si suas emoções e frustrações |
Sangüíneo | é o extrovertido satisfeito; feliz com sua vida e seu trabalho, mostra isso aos quatro ventos |
Fleumático | trata-se do introvertido satisfeito. Sente-se realizado, mas nada ou pouco se manifesta a respeito |
Inteligência emocional
Definindo a emoção como “combustível do cérebro”, Raghi argumenta sobre a importância da inteligência emocional no trabalho, ressaltando a necessidade de se manter o equilíbrio, seja para tomar uma decisão ou para se relacionar com outros membros da equipe.
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E na complexa convivência em grupo, o especialista aponta alguns aspectos que o profissional deve considerar e procurar executar no dia-a-dia:
- entender por que o outro se emociona;
- estimular a auto-estima alheia;
- orientar os demais, sem ser paternalista
- saber criticar de forma construtiva
- harmonizar conflitos
- irradiar entusiasmo
- saber conviver
- habituar-se a perdoar.