Tema emprego não ganha destaque nas campanhas presidenciais

Apesar disso, ele ocupa o terceiro lugar na pesquisa do Ibope sobre as áreas que devem ser prioridade do próximo governo

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SÃO PAULO – O assunto emprego, historicamente usado em campanhas políticas, tornou-se secundário nos discursos proferidos pelos principais candidatos à presidência da República durante os debates e comícios que frequentaram neste ano. 

O fato de o País viver o melhor momento de sua economia pode ter peso na virada do foco, que hoje está direcionado a questões sociais.

Conforme informações da Agência Câmara, o tema emprego ocupa o terceiro lugar na pesquisa do Ibope divulgada em junho sobre as áreas que devem ser prioridade do próximo governo, no entanto, frente a 2006, ele perde uma posição.

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Há quatro anos, 41% dos entrevistados afirmaram, na ocasião, que o governo deveria dar prioridade ao emprego, percentual que recuou para 33% em 2010.

Candidatos
Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) objetivam ampliar o índice de emprego formal, como forma de manutenção do crescimento econômico.

Já o candidato Plínio de Arruda Sampaio (PSol) acumula o maior número de propostas trabalhistas. Ele defende, sobretudo, a redução da jornada de trabalho e o fim do banco de horas. 

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Na Câmara do Deputados, por sua vez, a maioria das propostas sobre emprego busca estimular a contratação de pessoas com menos espaço no mercado de trabalho: jovens, maiores de 40 anos, negros e portadores de deficiência.

Propostas
Confira, abaixo, as principais propostas dos quatro candidatos mais citados nas pesquisas eleitorais.

Principais Propostas do Candidatos Sobre Emprego
 Dilma Roussef (PT)   José Serra (PSDB)   Marina Silva (PV)   Plínio Sampaio (PSOL) 
  • Ampliar o emprego formal;
  • Manter a política de valorização
    do salário mínimo 
  • Propor o crescimento da renda dos trabalhadores,
    não só pelos aumentos
    salariais, mas por eficientes políticas públicas de educação, saúde, transporte e saneamento 

Criar 20 milhões de empregos até 2020

Estimular com isenção fiscal e crédito, a geração de empregos verdes
  • Manter e defender o direito de greve
  • Acabar com o arrocho salarial e o congelamento de salários do funcionalismo 
  • Pôr fim às medidas e projetos que visam precarizar, privatizar e destruir os direitos dos servidores e os serviços públicos 
  • Reduzir a jornada de trabalho de 40 horas sem redução de salários 
  • Acabar com os bancos de horas