Taxa de emprego na indústria brasileira aumenta 2,9% em fevereiro

Frente a janeiro passado, descontados efeitos sazonais, houve avanço de 0,5% no número de empregados na indústria

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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 2,9% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2010. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa é a décima terceira taxa positiva consecutiva para este tipo de comparação.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (8) mostram que, frente a janeiro, descontados os efeitos sazonais, foi verificado avanço de 0,5% no número de empregados na indústria.

Considerando o resultado do acumulado nos últimos 12 meses, o indicador cresceu 3,9%, resultado mais elevado desde o início da série histórica.

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Análise regional
Em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em 13 das 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, com alta de 2%, Minas Gerais (4,6%), região Norte e Centro-Oeste (4,8%), região Nordeste (3,1%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%).

Na indústria paulista, as maiores influências positivas vieram dos setores de meios de transporte (8,5%), alimentos e bebidas (4,5%), têxtil (9,2%) e máquinas e equipamentos (4,3%). Em Minas Gerais, os segmentos que mais influenciaram o total de pessoal ocupado foram meios de transportes (12,1%), produtos de metal (12,3%) e indústrias extrativas (9,1%).

Na indústria da região Norte e Centro-Oeste, os maiores avanços no emprego industrial foram assinalados por máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (29,5%) e produtos de metal (35,7%), enquanto no setor industrial nordestino, os impactos em minerais não metálicos (11,6%), vestuário (5,1%) e borracha e plástico (12,5%) foram os mais relevantes.

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Nas indústrias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina sobressaíram os setores de alimentos e bebidas (7,6%) e de máquinas e equipamentos (11,7%), no primeiro local; e de máquinas e equipamentos (14,5%), vestuário (5,7%) e produtos de metal (16,5%), no segundo.

Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com fevereiro do ano passado, 13 dos 18 analisados apresentaram resultados positivos, com destaque para meios de transporte (8,7%), máquinas e equipamentos (6,7%), produtos de metal (7,5%), alimentos e bebidas (2,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%).

Por outro lado, papel e gráfica (-7,8%), vestuário (-2,0%) e madeira (-5,6%) exerceram as principais influências negativas.