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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País em maio manteve-se praticamente estável frente a abril: 7,5%. O número apresentou alta de 0,2 ponto percentual em relação a abril (7,3%) e caiu 1,3 p.p. em relação a maio de 2009, quando registrou 8,8%. Apesar da leve alta, a taxa de desocupação atingiu o seu menor nível para um mês de maio desde o início a nova série da pesquisa, em março de 2002.
Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a “Pesquisa Mensal de Emprego” nesta quinta-feira (24).
O contingente de desocupados (1,8 milhão) não variou na comparação mensal e recuou 13,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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Desempregados
São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte foram as regiões que se destacaram em maio, no confronto com mesmo mês do ano passado, por apresentarem declínios nas taxas de desocupação.
A capital paulista, por exemplo, registrou queda de 2,4 pontos percentuais. Na análise mensal, de acordo com o IBGE, não houve variações significativas.
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, que registrou o menor patamar para um mês de maio em quatro das seis regiões, e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
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Local | Maio de 2009 | Maio de 2010 |
Recife | 10,5% | 9,7% |
Salvador | 12,1% | 12% |
Belo Horizonte | 6,7% | 5,8% |
Rio de Janeiro | 6,6% | 6,3% |
São Paulo | 10,2% | 7,8% |
Porto Alegre | 6,1% | 5% |
Total | 8,8% | 7,5% |
Ocupados
Em maio, a população ocupada (21,9 milhões) manteve-se estável perante a abril e cresceu 4,3% no confronto com o ano passado, com mais 894 mil postos de trabalho no período.
Por setores, na análise anual, o contingente de ocupados apresentou variações positivas nos contingentes da indústria extrativa de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (6,3%); construção (11,4%); serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,7%); educação, saúde, administração pública, defesa da seguridade social (4,3%); e outros serviços (7%).
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que o contingente de trabalhadores com carteira assinada do setor privado (10,1 milhões) respondiam por 46,3% das pessoas ocupadas.