Taxa de desemprego recua para 11,4% em setembro, aponta Dieese

No mês passado, número de desempregados foi estimado em 2,516 milhões de pessoas, 109 mil a menos do que em agosto

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre agosto e setembro deste ano, passando de 11,9% para 11,4% da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado o contingente de desempregados foi estimado em 2,516 milhões de pessoas, 109 mil a menos do que em agosto.

Na comparação com setembro do ano passado, houve queda de 18,2%, já que, na época, o contingente de desempregados era de 3,076 milhões.

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Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também apresentou queda, passando de 8,6% para 8,2%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,3% para 3,2%.

Desemprego por região
Em setembro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou queda em todas regiões pesquisadas, exceto em Belo Horizonte, onde ocorreu aumento de 1,3%, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total
Região Metropolitana Agosto 2010 Setembro  2010
Distrito Federal

13,4%

13%
Belo Horizonte 7,5% 7,6%
Fortaleza 9,2% 8,7%
Porto Alegre 8,7% 8,5%
Recife 15,9% 15,3%
Salvador 16,3% 16,2%
São Paulo 12,3% 11,5%
Total 11.9% 11,4%

População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,591 milhões de pessoas no mês passado, o que mostra uma variação positiva de 0,8% em relação a agosto.

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Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,111 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo Comércio, com 3,041 milhões de trabalhadores, e pela Indústria, com 2,739 milhões de empregados.

Os segmentos Outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de Construção Civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em setembro: 1,618 milhão e 1,197 milhão, respectivamente.