Taxa de desemprego recua para 10,6% em novembro, aponta Dieese

No mês passado, número de desempregados foi estimado em 2,355 milhões de pessoas, 45 mil a menos do que em outubro

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre outubro e novembro deste ano, passando de 10,8% para 10,6% da PEA (População Economicamente Ativa).

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (22) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 2,355 milhões de pessoas, 45 mil a menos do que em outubro.

Na comparação com novembro do ano passado, houve queda de 17%, já que, na época, o contingente de desempregados era de 2,839 milhões.

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Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, também apresentou queda, passando de 7,9% para 7,7%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto ficou estável em 2,9%.

Desemprego por região
Em novembro, na análise regional mensal, a taxa de desemprego registrou queda em quatro das sete regiões pesquisadas, aumentou em Fortaleza e Belo Horizonte e permaneceu em relativa estabilidade no Distrito Federal, ao passar de 13,1% para 13,2%, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total
Região Metropolitana Outubro 2010 Novembro  2010
Distrito Federal

13,1%

13,2%
Belo Horizonte 7,2% 7,5%
Fortaleza 7,9% 8,3%
Porto Alegre 8,2% 7,7%
Recife 14,1% 13,5%
Salvador 15,4% 14,8%
São Paulo 10,9% 10,7%
Total 10,8% 10,6%

Fonte: Dieese/Seade

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População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,826 milhões de pessoas no mês passado, o que mostra uma variação positiva de 0,1% em relação a outubro.

Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,734 milhões de pessoas atuando no setor no mês passado, seguido pelo comércio, com 3,218 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 3,035 milhões de empregados.

Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em novembro: 1,544 milhão e 1,295 milhão, respectivamente.