Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas fica estável em 14,5% em agosto

Em relação ao mês de julho, Distrito Federal (+0,6%) e Belo Horizonte (+1%) registraram aumento do desemprego

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País praticamente não variou entre o sétimo e oitavo mês de 2008, ficando em 14,5% da PEA (População Economicamente Ativa), a qual fechou agosto em 20,128 milhões de pessoas.

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (24) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com agosto do ano passado (15,6%), houve queda de 1,1 ponto percentual na taxa de desemprego.

Desemprego por região

Entre julho e agosto, na comparação por regiões, a taxa de desemprego subiu em Belo Horizonte (1%) e no Distrito Federal (0,6%). Em Porto Alegre (-5%), Recife (-1,4%), Salvador (-2,5%) e São Paulo (-0,7%), houve queda.

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Em relação ao oitavo mês de 2007, o índice diminuiu em cinco localidades, com destaque para Belo Horizonte (-17,8%) e Porto Alegre (-15,7%), como é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de Desemprego Total
Região Metropolitana Agosto 2007 Julho 2008 Agosto 2008
Distrito Federal 18,1% 15,8% 15,9%
Belo Horizonte 11,8% 9,6% 9,7%
Porto Alegre 13,4% 11,9% 11,3%
Recife 19,5% 21,6% 21,3%
Salvador 21,8% 20,4% 19,9%
São Paulo 15,0% 14,1% 14,0%
Total 15,6% 14,6% 14,5%

Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais

Tipos de desemprego

A pesquisa revela também que, em agosto, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou queda de 0,8%, frente ao mês anterior, e de 3,8% com relação ao mesmo mês em 2007. No total, 2,911 milhões de pessoas estavam desempregadas em agosto deste ano, contra 2,933 milhões em julho e 3,027 milhões em agosto de 2007.

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Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve queda de 1,4% na comparação mensal e de 5,5% na anual.

O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou alta de 2,2% em um mês e de 3,5% na comparação anual.

O desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – diminuiu (-0,3%) na comparação mensal e no confronto anual (-2,3%).

População ocupada

A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 17,217 milhões de pessoas no oitavo mês do ano, o que mostra aumento de 0,5%, frente ao resultado de julho, e de 5,4% sobre agosto de 2007.

Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece como o maior empregador, com 9,234 milhões de trabalhadores, seguido pelo Comércio (2,828 milhões). Em contrapartida, a Construção Civil responde por apenas 946 mil empregados.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (7,656 milhões). Em seguida, ficam os autônomos (3,048 milhões) e os trabalhadores informais (1,934 milhão).