Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas cai para 14,1% em setembro

Em relação ao mês de agosto, todas as regiões metropolitanas pesquisadas apresentaram diminuição do desemprego

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País diminuiu entre o oitavo e o nono mês de 2008, ficando em 14,1% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou setembro em 20,186 milhões de pessoas.

De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (29) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no confronto com setembro do ano passado (15,5%), houve queda de 1,4 ponto percentual na taxa de desemprego.

Desemprego por região

Entre agosto e setembro, na comparação regional, a taxa de desemprego caiu em todas as regiões metropolitanas: Belo Horizonte (-2,1%), Distrito Federal (-0,6%), Porto Alegre (-0,9%), Recife (-4,2%), Salvador (-1,0%) e São Paulo (-3,6%).

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Em relação ao nono mês de 2007, o índice diminuiu em cinco localidades, com destaque para Belo Horizonte (-16,7%) e Porto Alegre (-12,5%), como é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de Desemprego Total
Região Metropolitana Setembro 2007 Agosto 2008 Setembro 2008
Distrito Federal 17,3% 15,9% 15,8%
Belo Horizonte 11,4% 9,7% 9,5%
Porto Alegre 12,8% 11,3% 11,2%
Recife 19,2% 21,3% 20,4%
Salvador 21,7% 19,9% 19,7%
São Paulo 15,1% 14,0% 13,5%
Total 15,5% 14,5% 14,1%

Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais

Tipos de desemprego

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve queda de 1,0% na comparação mensal e de 5,7% na anual.

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O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou queda de 9,0% em um mês e de 5,5% na comparação anual.

O desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – diminuiu (-3,4%) na comparação mensal e no confronto anual (-5,6%).

População ocupada

A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 17,347 milhões de pessoas no nono mês do ano, o que mostra aumento de 0,8%, frente ao resultado de agosto, e de 5,6% sobre setembro de 2007.

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Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece como o maior empregador, com 9,405 milhões de trabalhadores, seguido pelo Comércio (2,791 milhões). Em contrapartida, a Construção Civil responde por apenas 964 mil empregados.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (7,821 milhões). Em seguida, ficam os autônomos (3 milhões) e os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada (2,025 milhões).