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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País ficou praticamente estável entre maio e junho deste ano, passando de 10,9% para 11% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (27) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em junho, o contingente de desempregados foi estimado em 2,427 milhões de pessoas, 17 mil a mais do que em maio.
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, apresentou queda, passando de 9,1% para 8,3% na comparação mensal. Já o desemprego oculto passou de 3,6% para 2,6%.
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Desemprego por região
Em junho, na análise regional, a taxa de desemprego registrou queda em quatro das sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total (%) | |||
Região Metropolitana | Maio | Junho | |
Distrito Federal |
13 |
12,7 | |
Belo Horizonte | 8,2 | 7,7 | |
Fortaleza | 10 | 9,7 | |
Porto Alegre | 7,7 | 7,8 | |
Recife | 13,7 | 13,9 | |
Salvador | 15,6 | 15,5 | |
São Paulo | 10,7 | 11 | |
Total | 10,9 | 11 |
Fonte: Dieese/Seade
População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,732 milhões de pessoas no sexto mês do ano, o que mostra relativa estabilidade em relação ao mês anterior.
Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,630 milhões de pessoas atuando em junho, seguido pelo comércio, com 3,258 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 2,942 milhões de empregados.
Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em junho: 1,581 milhão e 1,321 milhão, respectivamente.