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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País ficou praticamente estável entre junho e julho deste ano, passando de 11% para 11,1% da PEA (População Economicamente Ativa).
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (31) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em julho, o contingente de desempregados foi estimado em 2,441 milhões de pessoas, 14 mil a mais do que em junho.
Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, apresentou queda, permaneceu em 8,3% na comparação mensal, assim como o desemprego oculto que ficou registrado em 2,6%.
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Desemprego por região
Em julho, na análise regional, a taxa de desemprego manteve-se estável nas sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de desemprego total (%) | ||
---|---|---|
Região Metropolitana | Junho | Julho |
Distrito Federal | 12,7 | 12,4 |
Belo Horizonte | 7,7 | 7,6 |
Fortaleza | 9,7 | 9,7 |
Porto Alegre | 7,8 | 8 |
Recife | 13,9 | 13,7 |
Salvador | 15,5 | 15,6 |
São Paulo | 11 | 11,1 |
Total | 11 | 11,1 |
Fonte: Dieese/Seade |
População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,796 millhões pessoas no sétimo mês do ano, o que mostra relativa estabilidade em relação ao mês anterior.
Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,601 milhões de pessoas atuando em julho, seguido pelo comércio, com 3,257 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 2,977 milhões de empregados.
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Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade ) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas em julho: 1,567 milhão e 1,265 milhão, respectivamente.