Taxa de desemprego fica em 7,5% em julho, ante 6,9% em junho, diz IBGE

Considerando apenas os meses de julho, o resultado é o mais elevado desde 2009, quando ficou em 8,0%, apontou o órgão

Estadão Conteúdo

(Wikimedia Commons)

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A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,5% em julho, ante 6,9% em junho, segundo dados sem ajuste sazonal da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgados nesta quinta-feira, 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do mês passado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 6,60% e 7,30%, com mediana em 7,00%. A taxa de desemprego em julho é a maior para o mês desde 2009, quando chegou a 8%, e a mais alta desde março de 2010 (7,6%).

A taxa de desemprego em julho, de 7,5%, é a maior desde março de 2010, quando atingiu 7,6%. Considerando apenas os meses de julho, o resultado é o mais elevado desde 2009, quando ficou em 8,0%, apontou o órgão. A série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego começa em março de 2002.

O rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou alta de 0,3% em julho ante junho. Já na comparação com julho de 2014, houve recuo de 2,4%. O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.170,70 em julho de 2015, segundo o IBGE.

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A massa de renda real habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou R$ 49,9 bilhões em julho, o que significa uma alta de 0,3% em relação a junho. Na comparação com julho de 2014, o montante diminuiu 3,5%.

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,2 bilhões em junho deste ano, alta de 0,2% em relação ao mês de maio. Ante junho de 2014, houve redução de 3,1% na massa de renda efetiva.