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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,8% no último mês do ano de 2008, o que mostra queda em relação a novembro, quando a taxa registrada foi de 7,6%. Em relação a dezembro de 2007 (7,4%), houve uma diminuição de 0,6 p.p.
As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a “Pesquisa Mensal de Emprego” nesta quinta-feira (22). A taxa de desemprego de dezembro é a menor desde o início da série histórica, em março de 2002.
Desempregados
No confronto com novembro, houve estabilidade em duas das regiões pesquisadas (Salvador em 10%) e Belo Horizonte (5,5%). Houve queda em Recife (de 9,7% para 7,8%), Porto Alegre (de 5,3% para 4,7%), Rio de Janeiro (de 6,9% para 6,2%) e São Paulo (de 8,2% para 7,1%).
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Já na comparação anual, houve queda nas seguintes capitais: Recife (de 9,9% para 7,8%), Salvador (de 11,4% para 10%), São Paulo (de 8% para 7,1%) e Porto Alegre (5,3% para 4,7%). Rio de Janeiro e Belo Horizonte apresentaram estabilidade.
A tabela abaixo aponta a taxa de desemprego atual, a do mês anterior e a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas:
Local | Dezembro 2007 | Novembro 2008 | Dezembro 2008 |
Recife | 9,9% | 9,7% | 7,8% |
Salvador | 11,4% | 10,3% | 10% |
Belo Horizonte | 5,5% | 5,2% | 5,5% |
Rio de Janeiro | 6,1% | 6,9% | 6,2% |
São Paulo | 8% | 8,2% | 7,1% |
Porto Alegre | 5,3% | 5,3% | 4,7% |
Total | 7,4% | 7,6% | 6,8% |
Fonte: IBGE
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Ocupados
Em dezembro de 2008, a população ocupada (22,1 milhões) ficou estável em relação a novembro e cresceu 3,4% ante o último mês do ano anterior.
Na análise mensal por setores, a ocupação apresentou alta de 2,7% em Comércio, reparação de veículos, objetos pessoais e varejo de combustíveis, e estabilidade em todos os outros segmentos. Na comparação anual, os setores de Educação, Saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, e Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira são destaques, com alta de 7,3% em ambos os casos.
Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que o contingente de trabalhadores com carteira assinada do setor privado, que representam 44,8% da população ocupada, apresentou recuperação de 7,2% na comparação anual.