Taxa de desemprego do País fecha fevereiro em alta

Segundo a PED, em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais do em janeiro deste ano

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País fechou fevereiro em crescimento. Segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a taxa passou de 9,5% em janeiro para 10,1% em fevereiro.

Em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais do que em janeiro.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, passou de 7,2% para 7,7%, na comparação mensal. O desemprego oculto também variou levemente, passando de 2,3% para 2,4%.

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Desemprego por região
Na análise regional, a taxa de desemprego registrou aumento em cindo das sete regiões pesquisadas e manteve-se estável em apenas duas, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total (%)
Região Metropolitana  Janeiro de 2012   Fevereiro de 2012
Distrito Federal

11,5

12,4
Belo Horizonte 5,1 5,1
Fortaleza 8,1 8,5
Porto Alegre 6,5 7
Recife 11,9 11,9
Salvador 15 15,8
São Paulo 9,6 10,4
Total 9,5 10,1

                                                                                                Fonte: Dieese/Seade 

População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 20,060 milhões de pessoas em fevereiro, o que mostra uma queda de 0,5% em relação a janeiro.

Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,800 milhões de pessoas atuando em fevereiro, seguido pelo comércio, com 3,305 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 3,014 milhões de empregados.

Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas no ano passado: 1,557 milhão e 1,384 milhão, respectivamente.