Taxa de desemprego cresce para 10,8% em março

Segundo a PED, em março, o contingente de desempregados foi estimado em 2,423 milhão de pessoas, 175 mil a mais do em março deste ano

Karla Santana Mamona

Publicidade

SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País fechou março em crescimento. Segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a taxa passou de 10,1% em fevereiro para 10,8% em março.

Em março, o contingente de desempregados foi estimado em 2,423 milhões de pessoas, 175 mil a mais do que em fevereiro.

Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, passou de 7,7% para 8,4%, na comparação mensal. Já o desemprego oculto registrou uma leve alta de 2,4% para 2,5%.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Desemprego por região
Na análise regional, a taxa de desemprego registrou aumento nas sete regiões pesquisadas, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Taxa de desemprego total (%)
Região Metropolitana  Fevereiro de 2012   Março de 2012
Distrito Federal

12,4

13,3
Belo Horizonte 5,1 5,4
Fortaleza 8,5 9,6
Porto Alegre 7 7,6
Recife 11,9 12,3
Salvador 15,8 17,3
São Paulo 10,4 11,1
Total 10,1 10,8

                                                                                                Fonte: Dieese/Seade 

População ocupada
A população ocupada das áreas analisadas atingiu 19,968 milhões de pessoas em março, o que mostra uma queda de 0,5% em relação a fevereiro.

Continua depois da publicidade

Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 10,823 milhões de pessoas atuando em março, seguido pelo comércio, com 3,325 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 2,961 milhões de empregados.

Os segmentos outros (serviços domésticos e outros ramos de atividade) e de construção civil foram os que mantiveram o menor número de pessoas ocupadas: 1,510 milhão e 1,349 milhão, respectivamente.