Taxa de desemprego cai para 10,6% em agosto, aponta pesquisa do IBGE

No confronto com igual período de 2005, quando a taxa era de 9,4%, o resultado indica alta de 1,2 ponto percentual

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País atingiu 10,6% da PEA (População Economicamente Ativa) em agosto, após cair 0,1 ponto percentual em relação à julho.

Com o resultado, a PEA fechou o oitavo mês do ano em 22,9 milhões de pessoas. No confronto com igual período de 2005, quando a taxa era de 9,4%, o resultado indica alta de 1,2 ponto percentual.

As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (21).

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Desempregados

A pesquisa revela também que o contingente de desempregados ficou em 2,4 milhões de pessoas em agosto, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.

A tabela abaixo, que compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostra que o índice variou positivamente em cinco capitais e recuou apenas em uma.








































Taxa de desemprego Agosto 2005 Agosto 2006
Recife 13,4% 14,9%
Salvador 15,5% 14,3%
Belo Horizonte 8,3% 8,7%
Rio de Janeiro 7,4% 8,2%
São Paulo 9,4% 11,6%
Porto Alegre 7,6% 8,3%
Total 9,4% 10,6%

Perfil da população ocupada

A população ocupada (PO), estimada em 89,4% da PEA, fechou o oitavo mês do ano em 20,5 milhões de pessoas, resultado 1,1% superior a julho e 2,8% maior que em agosto de 2005.

Continua depois da publicidade

Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,6% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,0%, o menor índice de todos os segmentos.

Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,2%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (18,8%) e os sem carteira assinada do setor privado (14,9%).