Taxa de desemprego cai para 10,2% em maio, aponta pesquisa do IBGE

No confronto com igual período de 2005, a taxa manteve a estabilidade. A PEA fechou em 22,235 mi de pessoas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões do País recuou 0,2 ponto percentual da PEA (População Economicamente Ativa) de abril para maio, e ficou em 10,2%. Com isso, a PEA fechou o quarto mês do ano em 22,235 milhões de pessoas.

No confronto com igual período de 2005, quando a taxa marcava 10,2%, o resultado indica estabilidade.

As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego nesta quinta-feira (22).

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Desempregados

A pesquisa revela, também, que o contingente de desempregados ficou em 2,261 milhões, na somatória de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.

A tabela abaixo compara a taxa de desemprego atual com a de 12 meses atrás para as seis capitais analisadas, mostrando que, nesta comparação, a taxa de desemprego variou negativamente em duas capitais, positivamente em três e registrou estabilidade em uma.

































Taxa de desemprego 12 meses Mês atual
Recife 12,8% 15,0%
Salvador 15,9% 13,5%
Belo Horizonte 8,9% 8,5%
Rio de Janeiro 8,5% 8,6%
São Paulo 10,5% 10,5%
Porto Alegre 7,7% 8,3%
Total 10,2% 10,2%

Perfil da população ocupada

A população ocupada (PO), estimada em 89,8% da PEA, fechou o quinto mês do ano em 19,9 milhões de pessoas.

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Na análise setorial, o comércio segue como o maior empregador, respondendo por 19,5% da população ocupada. Em contrapartida, o setor de construção, que já foi um grande empregador, atualmente responde por 7,3% da população ocupada nacional.

Sobre o perfil dos contratados, a pesquisa indica que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (41,7%). Em seguida, ficam os trabalhadores por conta própria (19,1%); outros serviços – alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais – (16,9%) e, por último, os sem carteira assinada do setor privado (14,5%).