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SÃO PAULO – Em recente pesquisa divulgada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), as vendas reais dos supermercados, quando deflacionadas pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), caíram 2,86% em relação a março de 2003.
Em relação a fevereiro, contudo, houve um aumento de 5,76%, o que não reverteu a queda de 2,38% no primeiro trimestre do ano quando comparado com o mesmo período de 2003.
Vendas nominais cresceram em todas as comparações
Se analisarmos o desempenho das vendas em termos nominais, ou seja, considerando-se os efeitos da inflação, poderemos constatar que houve um crescimento tanto na comparação com igual período do ano anterior quanto com fevereiro, segundo os dados da Abras.
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Dessa maneira, as vendas nominais apresentaram elevação de 6,25% na comparação com fevereiro, enquanto frente a março de 2003, a alta foi da ordem de 2,86%. Nos dados referentes ao primeiro trimestre, a alta acumulada é de 4,21%.
Reflexo do fraco desempenho da economia
De acordo com os analistas da Abras, o fraco desempenho da economia brasileira com altas taxas de desemprego e o baixo poder aquisitivo da população são as principais causas do piores resultados do setor de supermercados na comparação anual, considerando-se os dados sobre as vendas reais.
As altas taxas de juros também inviabilizam investimentos produtivos, encarecem o acesso ao crédito e ajudam a tornar o cenário ainda mais complicado para as vendas no varejo.