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SÃO PAULO – Moradores de prédios no estado de São Paulo vão pagar taxa de condomínio mais cara no mês de novembro, refletindo o reajuste salarial de 8,75% dos funcionário dos edifícios.
De acordo com o vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Hubert Gebara, a taxa de condomínio vai subir, em média, na faixa de 3,5% a 4,3%.
Inadimplência e demissões
Gebara explica que esse impacto acontece pois a folha de pagamentos dos funcionários tem um peso de aproximadamente 40% a 50% na taxa de condomínio. O reajuste terá como data-base o dia 1º de outubro e, portanto, já na conta com vencimento para novembro será observado o reajuste.
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A perspectiva de Gebara é que o reajuste não desagrade os funcionário nem os moradores. O objetivo do sindicato foi estabelecer um valor que não estimulasse a inadimplência nem as demissões de funcionário, mas que ao mesmo tempo se aproximasse do valor pedido pela classe, de 12%.
A cesta-básica dos trabalhadores, por sua vez, teve um reajuste de 30%. Antes estava em R$ 100 e agora passou para R$ 130. Essa elevação será praticamente despercebida pelos moradores, pontua Gebara.