SP: geneticista e diretor de compliance têm salários mais altos do estado, diz pesquisa

Em seguida, aparecem diretores de operações de serviços de armazenamento, com ganho médio de R$ 14.220

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Os geneticistas e diretores de compliance (profissional que administra a comunicação interna de uma empresa) recebem os salários mais altos do estado de São Paulo. A remuneração média desses profissionais é de R$ 23.472 e R$ 15.219, respectivamente.

Em seguida, aparecem os diretores de operações de serviços de armazenamento, com ganho médio de R$ 14.220, e os diretores de produtos bancários, com R$ 13.538.

Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela SERT (Secretaria Estadual do Emprego e Relações de Trabalho do Estado de São Paulo) em parecia com a Fipe/USP (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo).

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Maiores salários por região
O levantamento aponta também os maiores salários de cada região. Em Franca, a profissão com maior média salarial é diretor de recursos humanos, com R$ 30 mil. Já na região de Santos, um diretor financeiro ganha R$ 33,5 mil.

Quem trabalha como diretor de instituição educacional da área privada na região de Ribeirão Preto tem salário médio de R$ 14 mil. O profissional médico cirurgião pediátrico, na região de Presidente Prudente, recebe aproximadamente R$ 11,5 mil por mês.

Diferenças salariais
O salário do profissional pode variar de acordo com a região do estado. Em Barretos, por exemplo, um gerente de pesquisa e desenvolvimento recebe R$ 19.347 mensais, quase três vezes mais do que na região de Campinas, que paga R$ 6.738 para o mesmo profissional. Já na região de Franca, o salário é bem mais baixo: R$ 3.086.

Em Registro, um advogado tem o maior salário da região, ganhando R$ 6 mil por mês, metade do que ganharia se morasse em São José dos Campos.

“A pesquisa foi feita para o estado inteiro e também para cada região. Percebemos que as variações ocorrem onde muitas vezes não esperamos. Esta é uma importante ferramenta para nos auxilar na formulação de novas políticas de emprego e para mapear a situação do mercado”, afirma o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Rubez Jehá.