SP: emprego no comércio varejista tem alta de 2,5% em janeiro

Mesmo apresentando saldo negativo de 8.049 empregados no setor, o índice teve aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2012

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Em janeiro, o estoque de empregados com carteira assinada no comércio varejista paulistano registrou um crescimento de 2,5%, em relação ao mesmo mês de 2012, atingindo o número de 999.058 trabalhadores.

No primeiro mês de 2013, o saldo de empregados (número de admitidos menos o de demitidos) no comércio varejista ficou negativo, com 43.077 admitidos e 51.126 demitidos, o que significa uma redução de 8.049 empregados. No mesmo período do ano passado, esse saldo também foi negativo, com menos 6.552 trabalhadores.

De acordo com a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), que realizou o estudo, o maior número de demissões em janeiro é um fato normal para essa época do ano, devido ao ajuste de funcionários posterior às vendas de fim de ano.

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Observando somente o número de funcionários admitidos, o nível de contratações foi de 43.077 em janeiro de 2013 contra 42.175 em 2012, totalizando um aumento de 2,1%. Por outro lado, o número de funcionários demitidos no comércio varejista foi de 51.126 neste ano contra os 48.727 observados no mesmo mês de 2012, aumento de 4,92%.

Números por segmentos
A análise, feita com base com base nos dados do do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), ainda mostra que os segmentos que mais perderam mão de obra em janeiro deste ano foram os de Vestuário, Tecidos e Calçados (-4.474 funcionários) e o de Supermercados (-2.449). Em contrapartida, as atividades de Material de Construção e Autopeças e Acessórios aumentaram seus quadros de funcionários.

Para este ano, a Fecomercio-SP acredita que a expansão do crédito e da renda, taxas de juros em patamares baixos e o alongamento dos prazos de financiamento tendem a permanecer, favorecendo a manutenção do nível de consumo interno elevado. “Além disso, a redução das tarifas de energia elétrica, tanto para o setor produtivo quanto para o consumidor, já trouxeram um alívio imediato para o cenário inflacionário, o que garante mais recursos para investimentos e consumo”.