Sindicato não aceita proposta da CSN e mantém greve em Casa de Pedra

Empresa reforça que produção não foi afetada por paralisação, e afirma que opções propostas são alinhadas com mercado

Julia Ramos M. Leite

CSN Cimentos (Foto: Divulgação)

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SÃO PAULO – Os trabalhadores da mina Casa de Pedra, da CSN (CSNA3), não aceitaram a proposta de reajuste da siderúrgica apresentada nesta segunda-feira (30). A empresa não soube informar qual o percentual de trabalhadores da mina que aderiu à greve, que foi iniciada no último sábado (28).

Opções
Segundo a assessoria de imprensa da companhia, foram apresentadas três opções ao sindicato: 8,30% de reajuste salarial e alta de 15% no cartão alimentação, 7,30% de reajuste salarial e elevação de 30% no cartão alimentação, ou 7,00% de reajuste salarial e 45% no cartão alimentação. O sindicato pede 15% de reajuste e maior participação nos lucros.

“A CSN considera a sua proposta para a renovação do acordo coletivo alinhada com a realidade de mercado, pois garante a reposição total da inflação e engloba ganho real para os salários dos empregados”, completou a empresa.

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Produção
A CSN afirmou que ainda não há uma nova reunião marcada, mas que isso deve acontecer em breve, e reforçou que a produção da mina não foi afetada, mantendo a produção diária de 60 mil toneladas de minério de ferro.

“A empresa garante a tranquilidade dos empregados que querem trabalhar, apesar de respeitar a decisão daqueles que optaram pela paralisação”, disse a CSN em nota.