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Sindicalistas admitem que salário mínimo pode ser menor que R$ 580

Segundo sindicalistas, valor depende dos acordos sobre a correção da tabela do imposto de renda e sobre a política de reajuste do mínimo

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SÃO PAULO – Antes da reunião entre o governo e as centrais sindicais desta sexta-feira (4), os sindicalistas admitiram um salário mínimo abaixo de R$ 580, dependendo dos acordos sobre a correção da tabela do imposto de renda e sobre a política de reajuste do mínimo.

“Tudo depende de negociação. São três pontos. Se passar pela correção da tabela do IR e pela política de valorização para o mínimo, o terceiro [valor do salário mínimo] fica mais fácil de negociar”, afirmou presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), segundo a Agência Brasil.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, também admitiu que será difícil o governo aumentar o salário mínimo para R$ 580. “Vai ser complicado. Nós vamos pedir, mas estamos dispostos a negociar”, disse Gonçalves.

Reunião
Nesta sexta, o governo e as centrais sindicais discutem o salário mínimo, o reajuste dos aposentados e a correção da tabela do IR. Participam da reunião a CUT, representantes da Força Sindical, da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e da Nova Central.

Como representantes do governo federal, estarão presentes na reunião o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.