Sexta-feira 13: conheça os tipos horripilantes no mercado de trabalho

Algumas características são difíceis de tolerar dentro da empresa, porque atrapalham o trabalho em equipe

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – No mercado de trabalho, encontram-se diferentes tipos de pessoas. Existem alguns profissionais que possibilitam uma convivência muito agradável e enriquecedora. Já outros são tão insuportáveis, que os colegas, se pudessem, ficariam a quilômetros de distância.

Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira, apontou os perfis dos profissionais mais horripilantes do mercado de trabalho.

“Todos nós somos passíveis de erros e defeitos. Só que existem algumas características com as quais é difícil de conviver dentro da empresa. Geralmente estas pessoas detonam o trabalho em grupo”, explica a especialista.

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Perfis de assustar
Estes profissionais não são personagens de filme de terror, mas podem deixar qualquer um de cabelo em pé. Confira abaixo:

Puxa-saco: este tipo pode estar em todos os lugares, da escola à empresa. É fácil reconhecê-lo: ri de piadas feitas pelo líder que não têm a mínima graça, elogia as roupas do gestor e até se prontifica para buscar um cafezinho. “Ele quer se destacar bajulando o chefe, em vez de se destacar pelas suas competências”. Segundo a especialista, este tipo não chega a prejudicar o colega, mas a convivência com ele se torna bem desagradável.

Ganancioso: a ambição deste tipo de profissional deixa de ser saudável. Para alcançar o sucesso, como reconhecimento, promoção e aumento salarial, ele é capaz de tudo, o quue inclui prejudicar o colega que está no caminho. A frase popular  “vende até a mãe” cai como uma luva para ele. A dica da especialista é manter-se atento e principalmente à distância destas pessoas.

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Manipulador: este tipo de profissional utiliza a persuasão de maneira negativa, para que os demais façam aquilo que ele deseja. Ele é discreto e pede tudo com “jeitinho”. É aí que está o perigo: o colega pode estar sendo manipulado e nem percebe, quando se dá conta, já é tarde demais.

Folgado: enrolação é com ele mesmo. Suas atividades demoram dias para serem concluídas, mas isso é uma tática, pois, fingindo que trabalha, ele não recebe mais tarefas em sua mesa. Ter alguém assim do lado é ruim porque ele não está preocupado com a equipe. Com o seu comportamento, ele acaba sobrecarregando os outros. Nesta situação, a consultora aconselha a conversa. “Pontue a questão e diga ele está prejudicando”. Caso ele não mude, não se preocupe: o gestor em algum momento perceberá.

Convencido: “ele é bom, é bom, é bom…”. Este é o hino do convencido. Este tipo acredita que ninguém na empresa é melhor e tem ideias melhores do que as dele. A autoestima elevada ultrapassa todos os limites, chegando ao ridículo. Assim como o folgado, ele só pensa nele e atrapalha o desenvolvimento das atividades em grupo. Por se considerar “Deus”, ele não escuta os outros e muito menos sabe receber críticas. “Converse com que ele e diga que as suas atitudes extrapolam. Olhar somente para si irá prejudicá-lo em sua carreira. Ele precisa ter visão do todo para alcançar o sucesso”, diz Karla.

Pessimista: não tente nada diferente, porque tudo pode dar errado. Este é o pessimista de plantão, que sempre enxerga problemas onde eles não existem. “Ele sempre puxa tudo para trás e isso inclui o colega que quer fazer algo diferente ou inusitado”. Com pessoas assim, é preciso ter cuidado para não se deixar influenciar.

Perverso: este tipo, por pura maldade, prejudica o colega para se beneficiar. Ele é capaz de roubar ideias e de até armar para que o outro seja demitido, caso ele veja alguma vantagem nisso, como um cargo. O cuidado com este profissional deve ser em dobro: “fique bem atento. Não abra seus planos. Confie sempre desconfiando”.