Seu gestor está mentindo? Observe expressões, gestos e palavras e descubra!

Fique atento ao ambiente corporativo e às pessoas, principalmente se você pretende, no futuro, pedir um aumento

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – Não é de hoje que as expressões, os gestos e as palavras podem denunciar se uma pessoa tenta, ou ao menos está tentando, enganar alguém. Por isso, aprender a identificar quando uma mentira entra em cena pode ser crucial para quem deseja crescer profissionalmente, afinal, nunca se sabe quem será o próximo interessado em enganar você. E acredite, em uma corporação, o próximo pode ser até mesmo o seu gestor.

Portanto, é hora de prestar atenção ao ambiente e as pessoas ao seu redor, principalmente se você tem a intenção de, no futuro, pedir um aumento.

“Para saber se o seu gestor está mentindo é preciso observar se ele está agindo de uma maneira muito diferente da habitual. Essa percepção só é possível após muito tempo de convivência”, explica a headhunter, Lívia Falland, De Bernt Entschev Human Capital.

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Segundo ela, o fato dele não estar à vontade com a conversa, ser evasivo nas respostas ou ainda apresentar alterações emocionais por conta do bate papo também precisa ser avaliado.

“Quando uma pessoa fala a verdade você sente propriedade, firmeza e energia no que ela diz. Quando ela mente, não. Neste caso, ela se comunica com mais dificuldade e é difícil comprar a ideia dela”, explica Lívia.

Outros sinais
E outros sinais também devem ser observados. Segundo a psicóloga Clarice Barbosa, quando o gestor evita o contato visual, manifesta tiques nervosos, olha para cima ou para à direita, ele também pode estar mentindo.

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“Ao olhar para cima ou para a direita, o gestor tenta criar uma imagem que não é real em sua mente”, explica Clarice.

Outros sinais que também podem ser considerados como alertas são o excesso de gestos e as reações exageradas. “Toda reação exagerada deve ser observada com atenção. Por isso, é importante que o trabalhador aprenda a ouvir, pois se o gestor falar demais, alterar o tom da voz de forma exagerada ou mesmo se contradizer nos relatos, algo deve estar errado”, informa Clarice.

Omissão necessária
Mas como no universo corporativo nem sempre falar a verdade pode ser a melhor forma de conduzir os negócios, às vezes a omissão pode ser a melhor solução.

De acordo com Lívia, por exemplo, em uma situação de fusão e aquisição ou até mesmo de demissão em massa, um gestor precisa manter sigilo absoluto da operação até a data de divulgação oficial, e isso tudo para evitar o comprometimento da transação.

“Existem situações declicadas em que é preciso manter um bom clima entre os contratados e evitar as famosas fofocas de corredores. Por isso, o gestor precisa ser forte e representar a companhia nesse momento, omitindo certas informações até que as mesmas possam ser oficialmente liberadas”, explica.