Setor de call center espera contratar 10% mais em 2011

Ao todo, devem ser oferecidos 120 mil postos de trabalho ao longo do ano. Mais de 1,2 milhão de pessoas trabalham como teleatendentes no país

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – As empresas de call center devem contratar mais neste ano. De acordo com a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços), a previsão é de que o setor registre um crescimento de 10% em geração de empregos.

Ao todo, devem ser oferecidos 120 mil postos de trabalho ao longo do ano. A associação contabiliza que mais de 1,2 milhão de pessoas trabalham como teleatendentes no País.

Considerando os setores, os que contratam mais profissionais de call center são os segmentos de serviços financeiros, varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editoras e gráficas.

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Do total das empresas contratantes, 65% estão estabelecidas no eixo São Paulo – Rio de Janeiro. A região Sul participa com 5% das empresas contratantes. E, segundo a associação, a região Nordeste começa a se destacar como um novo pólo de call center.

O primeiro emprego
Do total de empregados do setor, 45% são jovens em seu primeiro emprego. Apesar disso, o presidente da ABT, Jarbas Nogueira, afirma que existem oportunidades para todas as faixas etárias e mesmo para aqueles que têm experiência em outras áreas.

“Há empresas que necessitam de pessoas mais jovens, outras que precisam de profissionais mais experientes, e outras que trabalham apenas com atendentes bilíngues, por exemplo”, afirmou Nogueira, por meio de nota.

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De acordo com ele, muitos empregados no setor apostam em uma carreira na área. “Começam como teleatendentes e vão passando a cargos superiores”, afirma. 

Para os jovens que buscam a primeira oportunidade no mercado, Nogueira afirma que é indispensável conhecimentos básicos de informática e domínio da língua portuguesa. Ele ainda ressalta que as empresas investem na capacitação desses jovens. “Antes de serem colocados para atender qualquer cliente, todos são treinados, realizam cursos para aprender como e o que fazer”, afirma.

Considerando os empregados do setor, 76,8% do total é composto por mulheres e 74% possuem o segundo grau completo. Outros 22% possuem curso superior.