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SÃO PAULO – Em discurso na quarta-feira (02), no seminário “Trabalho, Empreendedorismo e Autonomia da Mulher”, o presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, acenou com o compromisso de impulsionar áreas onde os talentos e capacitações das mulheres fujam do paradigma de confecções e de estética.
“Queremos ir além, e buscar outros paradigmas de atividades femininas”, disse. Ele prometeu ainda estudar uma forma de apoiar a capacitação de ONGs, agentes financeiros e cooperativas, para a criação de oportunidades de negócios para as mulheres.
Coutinho assinou um termo de compromisso ratificando meta da instituição financeira de continuar implementando a eqüidade de gênero.
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Investimento do BNDES
Ainda durante o evento, o diretor da área de Inclusão Social e de Crédito do Banco, Elvio Gaspar, ofereceu à ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, “todo o equipamento do BNDES para a implementação de sua política”.
A ministra aproveitou para detalhar o Plano Nacional de Política para as mulheres que, segundo ela, é o único no mundo a reunir ações e metas quantificadas para estabelecer a igualdade entre homens e mulheres na sociedade. Esse plano é o instrumento norteador, do governo federal, para o estabelecimento de políticas públicas para as mulheres.
Um dos capítulos é dedicado à autonomia das mulheres no mercado de trabalho. O termo de compromisso ao Programa pela Pró-Eqüidade de Gênero, assinado pelo presidente do BNDES e por Nilcéa, detalha essas ações com as quais o Banco se compromete.
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Conheça o programa Pró-Equidade de Gênero
O Pró-Equidade de Gênero está em sua segunda etapa. Na primeira, as ações foram implementadas nas estatais, com o intuito de dar exemplo às demais empresas. “Era preciso dar exemplo dentro de casa”, ressaltou a ministra.
As empresas que conseguem cumprir todas as etapas do programa recebem o selo “Pró-Equidade de Gênero”, que é um reconhecimento do compromisso com as políticas de promoção da igualdade entre homens e mulheres.
Por exemplo, a empresa pode investir na adoção de mecanismos de combate à discriminação (sexo, raça, estado gestacional e orientação sexual), à ocorrência de assédio (moral e sexual) e na implementação de um processo de capacitação e treinamento interno voltado ao público feminino.