Segmento de aplicativo para celular está de olho em profissionais

Nos primeiros seis meses de 2010, segmento já abocanhou US$ 2,2 bilhões por meio de downloads no mundo todo

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SÃO PAULO – O bom momento da economia abre portas para as mais variadas áreas de atuação para os profissionais brasileiros. É o caso dos aplicativos para celular, que nos primeiros seis meses de 2010 já abocanhou US$ 2,2 bilhões por meio de downloads no mundo todo, segundo a Research 2 Guidance. 

Este novo nicho de mercado vem elevando as ofertas de emprego aos profissionais que buscam contornar a rotina “tradicional” das corporações. “Podemos destacar alguns profissionais, o programador e o designer (artista). São dois perfis totalmente diferentes, mas que compartilham da mesma paixão: os jogos eletrônicos. Um depende do outro, totalmente”, afirma o instrutor da escola de arte digital Saga, Diogo Ferreira.

O programador, explica Ferreira, é a pessoa que “coloca as coisas para funcionar”, que determina o comportamento dos processos dentro do jogo. Já o designer cria o visual, os desenhos, ou seja, tudo que é visto.

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No caso do celular, por exemplo, o artista é chamado de pixel artist, pois trabalha literalmente com cada ponto da tela do aparelho – o pixel para formar as imagens. “Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, alguns celulares são capazes de gerar imagens em 3D”, reconhece Ferreira.

Perfil
O programador geralmente é um profissional formado em Ciência da Computação. Já o designer pode ter formação em Design ou Artes Plásticas, ou simplesmente ter feito cursos específicos em arte digital e animação.

De acordo com Ferreira, para ambos os profissionais, a média de salário gira entre R$ 2 mil e R$ 4 mil, com uma média de três anos de experiência na área. São Paulo, principalmente, mas também o Recife, são as capitais que mais demandam por essa mão de obra.

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Boa parte dos desenvolvedores atua por meio de um contrato com uma empresa, podendo tanto ser no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou PJ (Pessoa Jurídica). É muito comum que atuem como freelancers, mesmo quando estão empregados, fazendo hora extra.

Uma dica: é interessante, para se tornar desenvolvedor de aplicativos para celulares, dominar inicialmente uma das plataformas líderes de mercado, em especial Apple e BlackBerry.

Pesquisar e estudar novos ambientes, como o Windows Phone 7, que tem previsão de chegar ao mercado no final do ano, é uma boa opção, já que a perspectiva de demanda é grande.