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SÃO PAULO – O rendimento médio real da população ocupada na Região Metropolitana de São Paulo aumentou 2,2% em agosto, frente a julho, ficando em R$ 1.147. Se comparada à renda do mesmo mês do ano passado (R$ 1.104), houve variação positiva de 3,8%.
Os dados fazem parte da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta quarta-feira (25) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos).
Setor privado
No oitavo mês do ano houve aumento de 0,8% no salário pago pelo setor privado, na comparação com o mês anterior: o valor médio dos rendimentos passou de R$ 1.120 para R$ 1.129. Na comparação com agosto de 2005 (R$ 1.104), houve avanço de 2,3%.
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De acordo com o Seade/Dieese, o comportamento observado no mês decorre, principalmente, do bom desempenho dos Serviços, que viram seus salários ficarem 1,7% maiores de julho para agosto. Em valores, os proventos pagos no oitavo mês do ano ficaram em R$ 1.279 para a Indústria, R$ 1.133 para Serviços e R$ 905 para o Comércio.
Por outro lado, em relação a agosto de 2005, o salário médio pago pelo Comércio foi o que mais subiu (9,3%), seguido dos Serviços (4,5%). Na outra ponta, a Indústria viu seus rendimentos médios despencarem 2,5% no período.
Formais, informais e autônomos
Ainda segundo a pesquisa, houve uma queda de 0,4% nos ganhos dos trabalhadores do setor privado que não possuem carteira assinada, na comparação a julho, sendo que a média passou para R$ 821. Frente ao mesmo mês de 2005, no entanto, houve avanço de 13,8%.
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Já os trabalhadores com carteira assinada do setor privado viram seus rendimentos médios crescerem 1,5% em agosto, frente a julho, sendo que o valor médio dos salários atingiu R$ 1.227. Considerando o valor registrado no mesmo mês de 2005, houve alta de 0,4%.
Por fim, a média de rendimento dos autônomos apresentou decréscimo de 3,2% na comparação a julho e de 4,7% frente a agosto do ano passado. Em valores, a remuneração média atingiu R$ 736 em agosto.
Homens x mulheres
A remuneração média das mulheres e dos homens atingiu R$ 907 e R$ 1.358 no oitavo mês do ano, respectivamente, tendo apresentado altas de 3,2% e 2,2%, nesta ordem. Com isso, o rendimento das mulheres, que correspondia a 66,1% do dos homens, passou a valer 66,7%.
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Por outro lado, na comparação com agosto de 2005, os aumentos foram maiores, uma vez que o rendimento feminino cresceu 5% e o masculino, 4,4%.
