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SÃO PAULO – A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País permaneceu estável entre o terceiro e o quarto mês de 2008, ficando em 15% da PEA (População Economicamente Ativa), que fechou abril em 19,811 milhões de pessoas.
De acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgados nesta quarta-feira (28) pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), no confronto com abril do ano passado (16,9%), houve queda de 1,9 ponto percentual na taxa de desemprego.
Desemprego por região
Entre março e abril, a taxa de desemprego subiu em três das seis regiões analisadas. Os destaques ficaram com Porto Alegre (+2,6 p.p.), Recife (+1,5 p.p.) e Distrito Federal (+1,1 p.p.). Por outro lado, Belo Horizonte (-1,8 p.p.), Salvador (-1 p.p.) e São Paulo (-0,7 p.p.) registraram queda.
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Já em relação ao quarto mês de 2007, o índice diminuiu nas seis localidades, com destaque para Belo Horizonte (-17 p.p.) e São Paulo (-12,9 p.p.), como é possível observar na tabela a seguir:
Taxa de Desemprego Total | |||
Região Metropolitana | Abril 2007 | Março 2008 | Abril 2008 |
Distrito Federal | 19% | 18,2% | 18,4% |
Belo Horizonte | 13,5% | 11,4% | 11,2% |
Porto Alegre | 13,6% | 11,7% | 12% |
Recife | 20,7% | 19,8% | 20,1% |
Salvador | 23,4% | 21% | 20,8% |
São Paulo | 16,3% | 14,3% | 14,2% |
Total | 16,9% | 15% | 15% |
Fonte: Convênio Seade-Dieese, MTE/FAT e convênios regionais
Tipos de desemprego
A pesquisa revela também que, em abril, o contingente de desocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País registrou queda de 0,1% frente ao mês anterior. No total, 2,966 milhões de pessoas estavam desempregadas, o que representa 8,4% a menos que no mesmo mês de 2007.
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Considerando as diferentes formas de desocupação, nota-se que o nível de desemprego aberto, que representa o conjunto de pessoas sem ocupação à procura de trabalho, teve alta de 2% na comparação mensal e queda de 7% na anual.
O desemprego oculto por desalento – que inclui quem ficou sem trabalho e, depois de procurar emprego por muito tempo, acabou desistindo da busca – registrou decréscimo de 8% em um mês e redução de 4,9% em um ano.
O desemprego oculto pelo trabalho precário – que engloba as pessoas que possuem uma ocupação temporária, mas que estão procurando emprego – também apresentou uqeda (2,5%) na comparação mensal e (14,2%) na anual.
População ocupada
A população ocupada (PO) das áreas analisadas atingiu 16,823 milhões de pessoas no terceiro mês do ano, o que mostra leve queda de 0,2% frente ao resultado de fevereiro e avanço de 5,7% sobre março de 2007.
Na análise setorial, o segmento de Serviços aparece como o maior empregador, com 8,988 milhões de trabalhadores, seguido pelo Comércio (2,790 milhões). Em contrapartida, a Construção Civil responde por apenas 937 mil empregados.
Quanto à inserção no mercado de trabalho, verifica-se que a maior parcela da população ocupada possui emprego com carteira assinada no setor privado (7,492 milhões). Em seguida, ficam os autônomos (3,097 milhões) e os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada (1,878 milhão).