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SÃO PAULO – Ao invés de ficar em casa à espera de um emprego, profissionais decidiram usar a criatividade, oferecendo seus serviços no domicílio do cliente.
Antes de ser uma tendência, a prática é uma saída ao desemprego, que atinge 2,1 milhões de brasileiros, de acordo com a última Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em setembro, e à dificuldade de captação de clientes no caso de profissionais liberais.
Exemplos
A Coopfit, por exemplo, é formada por 110 professores de educação física de São Paulo, que dão aulas personalizadas aos moradores da capital que não possuem tempo para freqüentar um academia. “O nosso diferencial é que vamos até as pessoas, oferecendo comodidade e preços muito competitivos”, explica o presidente da cooperativa, Robson Cassiano.
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Um dos parceiros da Coopfit é a Cyrela, uma das maiores construtoras do País. Os clientes que contratam os serviços ganham tempo, comodidade e ainda economizam, uma vez que a mensalidade custa a partir de R$ 60.
Ajudando pacientes
Outro caso é a Cooperativa de Trabalho de Fisioterapeutas, que possui 80 associados. Eles atendem mais de 400 pacientes em seus domicílios na Grande São Paulo, que, por sua vez, economizam 40% com outros tipos de tratamento.
O presidente da entidade, Luiz Gustavo Ghion, explica que o grande triunfo do negócio é a diferenciação em relação à concorrência. “Nossos fisioterapeutas possuem especialização, o que os qualifica para a realização do atendimento de alta complexidade a pacientes em domicílio. Sem a estrutura oferecida pelo Home Care e o serviço especializado, muitos de nossos pacientes estariam hospitalizados em alguma Unidade de Terapia Intensiva ao invés de estarem em suas casas.”