Conteúdo editorial apoiado por

Salários: você sabe quanto do seu rendimento é levado pelos impostos?

Uma pessoa que recebe R$ 5 mil por mês, por exemplo, paga 18,86% de impostos, o que equivale a R$ 943 mensais

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Os impostos atormentam cada vez mais os cidadãos. Além de estarem presentes em todos os produtos que consumimos, eles também abocanham grande parte de nossos rendimentos.

De acordo com um levantamento divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) nesta segunda-feira (07), uma pessoa que recebe R$ 5 mil por mês paga 18,86% do seu salário em impostos.

Com isso, ela acaba recebendo apenas R$ 4.057, uma vez que R$ 635 equivalem ao desconto do imposto de renda e outros R$ 308 vão para os cofres do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Impostos cada vez maiores

Para quem ganha R$ 10 mil mensais, o peso dos tributos é ainda maior: o desconto total é de R$ 2.318, o que equivale a 23,18% do total recebido. E quanto maior o valor do salário, maior o peso dos impostos.

Para quem recebe R$ 50 mil por mês, os tributos têm 26,64% de peso. Já os que ganham R$ 100 mil mensais pagam 27,07% de contribuição, entre imposto de renda e contribuição ao INSS.

Na tabela abaixo é possível perceber a diferença entre o salário bruto e o líquido, após as deduções.











Salário Mensal (R$) Imposto de Renda (R$) INSS (R$) Total tributação (R$) % salário Valor líquido recebido (R$)
5.000,00 635,00 308,00 943,00 18,86 4.057,00
10.000,00 2.010,00 308,00 2.318,00 23,18 7.682,00
50.000,00 13.010,00 308,00 13.318,00 26,64 36.682,00
100.000,00 26.760,00 308,00 27.068,00 27,07 72.932,00

Trabalho formal

A alta carga tributária pode estar colaborando para a diminuição dos postos de trabalho formais: de janeiro a junho deste ano, o número de novas vagas com carteira assinada caiu 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).