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SÃO PAULO – Agências de notícias e empresas de telecomunicações são os segmentos que pagam os melhores salários dentro do setor de serviços culturais.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, nesta quarta-feira (29), o estudo “Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2003”, o salário médio na área cultural era de 5,1 salários mínimos, contra 3,3 mínimos na média geral dos setores econômicos.
Agências de notícias e empresas de telecomunicações pagavam, em média, 14,7 SM e 14,2 SM, nesta ordem.
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Serviços concentram maiores pagamentos
Segundo o levantamento, o setor de Serviços pagava os maiores salários do segmento cultural, com média de 5,9 SM. Indústria (5,3 SM) e Comércio (2,2 SM) vinham na seqüência.
Entre os três setores, as empresas que pagavam os melhores salários eram:
- Serviços: Agência de Notícias (14,7 SM)
- Indústria: Fabricação de aparelhos telefônicos, sistemas de intercomunicação e semelhantes (10,5 SM)
- Comércio: Atacadista de computadores, equipamentos de telefonia e comunicação, partes e peças (8,3 SM).
Mais estudo não significa renda maior
Nas atividades culturais, prevalecia um nível de escolaridade mais elevado que o do mercado de trabalho em geral. Nestas atividades, predominava a participação dos ocupados com 11 anos ou mais de estudo (superior a 46% entre 2002 e 2004), enquanto que, para o total de todas as ocupações, a maior participação é observada nos ocupados com menos de oito anos de estudo (superior a 39% entre 2002 e 2004).
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No entanto, apesar do predomínio de um maior nível de escolaridade, o rendimento médio mensal do trabalho principal da população de 10 anos ou mais de idade ocupada no setor cultural, de R$ 704,93, em 2004, é muito similar ao da população ocupada total (R$ 705,08).