Salários e bônus de CEOs nos EUA têm primeira queda em 7 anos, diz jornal

Pagamentos de executivos de 200 grandes companhias do país recuaram 8,5% no último ano, aponta o Wall Street Journal

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O principal ano da crise foi também um período de contingência para grandes executivos dos Estados Unidos, aponta matéria publicada nesta sexta-feira (3) pelo Wall Street Journal, sobre um estudo do Hay Group.

De acordo com o artigo, o valor médio de salários e bonificações pagas aos CEOs (Chief Executive Officers) de 200 grandes empresas do país, caiu em uma proporção de 8,5% no último ano, quando comparado com 2007, para US$ 2,24 milhões.

Quando contabilizado o valor de ações, opções sobre ações e outros tipos de incentivos de longo prazo dados a esses executivos, a sua compensação total registrou um recuo de 3,4%, para um patamar médio de US$ 7,56 milhões, disse o Wall Street Journal.

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Primeiro recuo em sete anos

Esse foi o primeiro recuo em um período de sete anos, e o segundo desde o início das apurações, em 1989. O impacto maior foi sentido por bancos e corretoras, nos quais esses salários tiveram queda de 43%, enquanto o pagamento total caiu 14,2%.

Conforme indicado pelo artigo, o principal responsável pelo resultado da pesquisa foi a queda sentida pelos bônus pagos a esses CEOs, que caíram em média 10,9%, devido aos efeitos da crise sobre a rentabilidade das grandes companhias norte-americanas.