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SÃO PAULO – Os salários pagos pelos pequenos negócios tiveram um aumento mais expressivo que os praticados em médias e grandes empresas. Entre 2002 e 2012, os empregados das pequenas empresas receberam um reajuste salarial de 33%, enquanto nas demais empresas, a alta foi de 22% no mesmo período.
Os dados fazem parte do estudo do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ).
Apesar disso, os funcionários dos pequenos negócios – aqueles que faturam R$ 3,6 milhões por ano – ainda ganham 38% menos que os mesmos de companhias de maior porte. Tal panorama, no entanto, muda a cada ano. “Embora ainda significativa, a diferença salarial era de 44% em 1999 e vem caindo a cada ano”, destacou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
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Na avaliação por setores, o salário real médio do Comércio apresentou a maior alta no salário, com 37%. Outros setores que se destacaram foram Construção Civil (35%), Indústria (32%) e Serviços (28%).
Oportunidades
O estudo mostrou ainda que o número de vagas formais nos pequenos negócios teve um crescimento de 70% entre os anos de 2002 e 2012, passando de 9,5 milhões postos de trabalho para 16,2 milhões.
As empresas de micro e pequeno porte são 99% do volume total de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) no País e já são 8,3 milhões de empreendimentos. “Eles são responsáveis por mais da metade do total de empregos e cerca de 40% da massa salarial brasileira”, ressaltou o estudo.
