Salário médio da população caiu 6,4% entre 2000 e 2004, aponta IBGE

De acordo com o levantamento, nas empresas com 100 ou mais pessoas ocupadas, a queda foi ainda mais acentuada, de 7,7%

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De acordo com a “Estatística do Cadastro Central de Empresas 2004”, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (11), o salário médio real sofreu uma redução de 6,4% em quatro anos.

Isso porque no ano 2000 ele era de R$ 979,24, passando para R$ 916,52 em 2004. Ainda de acordo com o levantamento, a queda foi mais acentuada nas empresas com 100 ou mais pessoas ocupadas (7,7%).

Nas empresas com até 29 empregados, a queda nos salários reais foi de 0,2% e nas empresas de 30 a 99 empregados, a redução foi de 3,1%.

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Número de assalariados cresceu 23,2%

Entre 2000 e 2004, o número de assalariados em empresas aumentou 23,2%, passando de 16,8 milhões para 20,7 milhões. Considerando a participação relativa do pessoal assalariado em empresas, houve alta de 1,1 ponto percentual, de 67,0% para 68,1%.

A administração pública, por sua vez, teve redução de 0,4 ponto percentual na participação relativa do pessoal assalariado em 0,4 ponto percentual, passando de 24,7% para 24,3%. As entidades sem fins lucrativos reduziram em 0,7 ponto percentual sua participação em assalariados (de 8,3% para 7,6%).

Aumento de salários por atividade

Ainda segundo o IBGE, das 25 atividades analisadas, apenas três apresentaram aumento do salário médio entre 2000 e 2004: Transporte aéreo, Extração de petróleo e serviços relacionados; e Transporte aquaviário.

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Considerando os salários médios pagos por cada segmento em 2004, os destaques foram: Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (14 salários mínimos por mês) e Transporte Aéreo (13,2 mínimos).

A Administração pública, defesa e seguridade social ficou com média de 6,7 salários mínimos por mês; a Construção, com 3,1; e o Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos, com média 2,4 mínimos mensais.