Salário dos CEOs brasileiros aumentou 10% em 2009, ante queda nos EUA

Nos Estados Unidos, situação não é tão positiva, pois o valor médio dos salários desses profissionais teve queda de 0,9%

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Os presidentes e CEOs (diretores-executivos) das empresas brasileiras foram bem recompensados por tentar superar a crise econômica, com aumento de 10% no salário no decorrer do ano passado, o que não aconteceu nos Estados Unidos. 

Segundo levantamento realizado pela Catho Online, o valor médio da remuneração dos executivos brasileiros passou de R$ 43.669 para R$ 48.215 entre outubro de 2008 e o mesmo mês do ano passado.

Já nos Estados Unidos, a situação não é tão positiva, pois o valor médio dos salários, das gratificações e dos incentivos de longo prazo desses profissionais teve queda de 0,9%, de acordo com análise do Hay Group para o The Wall Street Journal. O declínio na remuneração foi o primeiro em duas décadas.

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Executivos mais bem pagos
A pesquisa norte-americana apontou também que os executivos mais bem pagos nos EUA trabalham em empresas que oferecem retorno para os acionistas acima da média.

O CEO da Dish Network Corp., Charles Ergen, foi um dos executivos que tiveram a maior perda salarial. Ele ganhou cerca de US$ 623.100 em todo o ano passado, valor 92,5% menor do que em 2008, embora as ações da empresa tenham duplicado.

Em contrapartida, o CEO da Occidental Petroleum Corp, Ray Irani, ganhou cerca de US$ 52,2 milhões, tornando-se o executivo mais bem pago entre os pesquisados, posição que ocupa desde 2004.

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As mulheres no comando
A média de mulheres em cargos de CEO em todo o mundo não passa de 5% e, neste quesito, o Brasil se destaca com uma proporção de 11%, revelou a The Corporate Gender Gap Report.

De acordo com os dados, as mulheres tendem a estar concentradas em níveis hierárquicos mais baixos, tanto que poucas conseguem chegar ao cargo de CEO. Os países em que elas têm maior representatividade neste nível são Finlândia (13%), Noruega (12%), Turquia (12%) e Itália (11%), além do Brasil.

Este é o primeiro estudo sobre as políticas de gênero das maiores empresas e foi realizado com 600 líderes da área de RH (recursos humanos) de 20 países.