Saiba o que as empresas pensam de quem procura emprego após promoção

Quem procura emprego nesta situação deve deixar claro para os selecionadores que a busca é coerente, dizem especialistas

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SÃO PAULO – Apesar da promoção no trabalho ser o objetivo de muitos profissionais, em alguns casos, ela não é suficiente para reter os colaboradores. Quando isso acontece, muita gente decide procurar novas oportunidades, contudo, a decisão, geralmente, não é bem-vista pelos selecionadores.

De acordo com a professora doutora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM e sócia-diretora da FM Consultores, Fátima Mota, profissionais que buscam por um novo emprego, logo após uma promoção, passam a mensagem de infidelidade, deixando o recrutador com a impressão de que a pessoa também poderá fazer isso com a nova empresa.

Além disso, explica a professora, a atitude indica que a promoção foi feita sem critério e aceita de forma impulsiva pelo profissional.

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O diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, concorda com Fátima e acrescenta que a procura por novas oportunidades nesta situação pode indicar para as empresas falta de estrutura do profissional.

Busca coerente
No geral, dizem os especialistas, não há um tempo mínimo para que a pessoa fique em um novo cargo, antes de procurar outro emprego, embora a permanência por pelo menos um ano seja uma sugestão.

Para aqueles que persistirem na procura logo após a promoção, o conselho é deixar claro para os selecionadores que a busca é coerente. “Não é legal dizer que não estava preparado, mas pode se falar que não se sentiu confortável com a posição, dará melhores resultados”, explica Raffa.

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Ainda conforme ele, a explicação é mais aceita, sobretudo quando a pessoa foi promovida nas seguintes situações: a promoção aconteceu sem contrapartida salarial, a empresa não deu autonomia ou falta estrutura por parte da organização.

Diga não!
Ao ser convidado para assumir novas posições na empresa, se a intenção é sair da companhia, o ideal é dizer não, alertam os especialistas.

Apesar da recusa ser prejudicial para a continuidade do funcionário na organização, a atitude é menos maléfica para a carreira do que aceitar o desafio, mas deixar a empresa em seguida.