Saiba como as empresas identificam um profissional considerado talento

É avaliado aquilo que o profissional vivenciou durante a carreira, incluindo o quanto a pessoa foi exposta à diversidade

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – É comum ouvir que há uma “guerra de talentos” no mercado de trabalho e que esses profissionais estão cada vez mais escassos, uma das maiores preocupações da área de RH (Recursos Humanos).

Uma pesquisa realizada pela Caliper Gestão Estratégia de Talentos e apresentada na 4ª edição do ConviRH – Congresso Virtual de Recursos Humanos, realizado pelo RH.com.br, aponta que a preocupação com a escassez de talentos não se refere exclusivamente ao presente. Isso porque os profissionais de RH acreditam que o problema deva permanecer daqui a cinco ou até 10 anos.

“Há uma enorme preocupação das empresas em ter foco nos talentos. Isso porque elas entendem que são eles que têm competência para trazer os resultados que garantem que a empresa será destaque no mercado”, explica o diretor presidente da Caliper, José Geraldo Recchia.

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Como as empresas identificam os talentos
Recchia afirma que, para tentar suprir essa demanda, as empresas desenvolvem programas de identificação, gestão e retenção de talentos. Segundo ele, cabe ao RH identificar se um profissional tem potencial, habilidade e capacidade de realizar determinadas tarefas.

“Mas não basta identificar talentos. É preciso desenvolvê-los, treiná-los, propiciar coaching e mentoring, para que o potencial torne-se realidade”, diz.

Como se formam os talentos
Para ser um talento, é necessário que a pessoa tenha características como inteligência, habilidade de relacionamento, motivação para atingir resultados, além de ter capacidade de liderar.

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“A pessoa tem de ter aquilo que chamamos de perfil adequado para o tamanho do desafio. Isso tem relação com os traços de personalidade”, afirma Recchia.

Entretanto, ter essas características não é garantia de sucesso, alerta o especialista. Também é avaliado aquilo que o profissional vivenciou durante a carreira, incluindo o quanto a pessoa foi exposta à diversidade e a adversidades.

“Isso significa que pessoas que passaram por diferentes profissões, que viveram situações de maior estresse e que moraram fora do País têm chances maiores de serem consideradas talentos. Nestes casos, o profissional foi testado, já que teve a possibilidade de ter êxito ou sucumbir. É na prática que a gente testa”, diz o especialista.

Por fim, é analisado também se o profissional sabe apreender com os erros, se é flexível e se tem humildade para recomeçar quando perceber que fez algo errado.