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SÃO PAULO – As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro registraram crescimento de 7,7% em setembro, na comparação com agosto. No acumulado do ano, a alta apresentada foi de 11,1%. Já em relação ao mesmo período de 2010, o crescimento apontado foi de 22,4%, segundo a Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
A expansão mensal foi registrada em 8 dos 16 setores analisados, com destaque para outros equipamentos de transporte (+66,93%), material eletrônico e comunicação (+43,09%) e máquinas e equipamentos (+20,76%), que foram influenciados basicamente pelo aumento das exportações e pela apreciação do dólar.
Em baixa, no entanto, estiveram o segmento têxtil (-13,32%) e o de produtos químicos, com -10,11%. “Ambos foram influenciados pelo fechamento de empresas importantes e tradicionais no estado do Rio de Janeiro”, informa a Firjan.
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Outros setores que também sofreram queda foram o de veículos automotores, de 9,33%, e o de metalurgia básica (-9,15%).
Contratação de mão de obra
No mercado de trabalho, a alta na contratação se manteve. O número de pessoal ocupado teve um crescimento de 0,79% em setembro, o equivalente a 3.600 novos postos de trabalho em relação ao mês anterior. Segundo a Firjan, o aumento já é o sexto consecutivo da variável e o índice alcançou o mais alto nível desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2003.
Entre os setores que mais contrataram, estão o de veículos automotores (+13,59%), máquinas, aparelhos e material elétrico (+3,42%), máquinas e equipamentos (+1,29%), vestuário (+0,99%) e alimentos e bebidas (+0,96%). No quesito, o crescimento apontado foi de 5,3% em relação a setembro de 2010 e de 6,84% no acumulado do ano.
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Massa salarial
O estudo tratou ainda das horas trabalhadas (+0,2%) e da massa salarial dos trabalhadores – que apresentou um avanço de 5,48% em setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Na avaliação da massa salarial, a alta registrada ficou em 1,3%, em relação ao oitavo mês do ano, e em 5,3%, no acumulado de 2011. Na avaliação, os destaques ficaram com os veículos automotores (+23,98%) e com o segmento de vestuário (+5,16%).
“Nesses setores o resultado foi consequência do aumento das contratações e das horas extras pagas, que demonstraram um aumento de produção”, informa a entidade.
